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Este espaço reserva-se à publicação dos Cadernos da Fortaleza. Com esta rubrica, o museu procura divulgar aspectos mais detalhados sobre os contextos que conduziram à edificação da Fortaleza de São Tiago bem como, da sua posterior reconversão em espaço museológico, na última década do século XX.

16.8.09

CADERNOS DA FORTALEZA IV

Entrega da Fortaleza de São Tiago à Região Autónoma da Madeira e a fundação do Museu de Arte Contemporânea do Funchal

Em 1991, o Governo Regional da Madeira realiza uma série de diligências junto da delegação do Estado-Maior das Forças Armadas, no Funchal, no sentido de requerer a cedência da Fortaleza à Região com o objectivo de transformar esta infra-estrutura militar num espaço vocacionado para a actividade cultural.
Com efeito, um ano mais tarde, a 17 de Julho de 1992, a Fortaleza de São Tiago é entregue à Região, através de protocolo de cedência, ressalvando-se a reserva de um espaço destinado a um Núcleo Museológico Militar, assinado pelo Primeiro-Ministro em funções na época, o Presidente do Governo Regional da Madeira, o Ministro da Defesa e o Comandante da Zona Militar da Madeira. (ver fig. 1 e 2)
Com a desocupação da Fortaleza por parte do Esquadrão de Lanceiros do Funchal, o imóvel é classificado, ao abrigo dos decretos-lei Dec. N.º 30 762, DG 225 de 26 Setembro 1940; Dec. n.º 30 838, DG 254 de 01 Novembro 1940 e Dec. nº 32 973, DG 175 de 18 Agosto 1943, ZEP, DG 262 de 07 Abril 1964, como Património de Interesse Regional. Mais tarde, são realizadas algumas obras de recuperação e readaptação do edifício, de forma a possibilitar a instalação daquele que é hoje o Museu de Arte Contemporânea do Funchal.






Museu de Arte Contemporânea do Funchal / Márcia de Sousa